Comerciar é resistir: o comerciante que não se reinventa, desaparece
Rodrigo Callegari*
Todo comerciante tem uma coisa em comum: começa o mês do zero.
Não importa o quanto vendeu em junho. No dia 1º de julho, a história recomeça — metas novas, estoque parado, equipe desmotivada ou descansada demais. É por isso que comerciar nunca foi tarefa para amadores.
No dia 16 de julho, celebramos o Dia do Comerciante, data criada oficialmente pela Lei nº 2.048 de 1953, em homenagem ao nascimento de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu — patrono do comércio brasileiro. Mais do que um tributo, é uma oportunidade de reflexão sobre o papel do comércio no Brasil atual.
Ser comerciante nunca foi tão desafiador
Com a concorrência cada vez mais agressiva, clientes mais exigentes e um mercado em constante oscilação, o comerciante precisa mais do que vontade de trabalhar. Ele precisa processos bem definidos, uma equipe preparada e uma liderança que inspire e execute.
A verdade é que muitos ainda estão presos em práticas antigas. Lideram pelo improviso, vendem na sorte e esperam resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa.
Quem cresce, treina
Treinamento não é custo, é combustível para o crescimento. Vendedor que não sabe abordar, sondar e fechar — trava. Líder que não sabe conduzir um time — paralisa. E empresa que não investe em preparo — fica para trás.
Mais do que reconhecer o comerciante, essa data nos convida a agir com responsabilidade, planejamento e visão de futuro. O comércio continua sendo a espinha dorsal da economia brasileira — mas só se mantém de pé quem escolhe evoluir.
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